O Portão


Era de se esperar que o velho portão jamais se abrisse
Após aquele dia em que a decisão final fora tomada
Todos levavam suas vidas normalmente
A tranquilidade já reinava, após tanto caos
O jardim da antiga praça já florescia novamente
Pássaros voltavam a visitá-lo
Olhos curiosos não mais visitavam o vilarejo
Mas num momento inesperado, o portão se abriu
Era fim de tarde e o crepúsculo já se aproximava
Ouviu-se o ranger da dobradiça há tempos desgastada
Olhos apavorados acompanhavam aquele momento
Idéias desesperadas, perturbação
Até que o alívio se fez presente
O portão se abrira sozinho
Não se sabe o porquê
E ninguém do vilarejo ousou perguntar.

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